Farei uma série avaliativa de seis cervejas. Esses posts foram motivados pelas diversas opinões bem diferentes sobre os rótulos que vou
degustar.
A série começa com a cerveja que mobilizou uma curiosidade e para
alguns acabou decepcionando.
A cerveja Gregorius chegou no
Brasil com expectativa por ser a mais nova cerveja trapista com o selo de
origem: “Authentic Trappist Product”.
Vamos rever quais são as outras
sete.
Achel – Bélgica
Chimay – Bélgica
La
Trappe
– Holanda
Orval - Bélgica
Orval - Bélgica
Rochefort – Bélgica
Westmalle – Bélgica
Westvleteren - Bélgica
O que são as cervejas trapistas?
São cervejas feitas pelos monges
da ordem Trapista (que explicação ruim). No interior das abadias é que a
técnica cervejeira se desenvolveu na idade média. Hoje em dia a fabricação se
modernizou, mas a tradição continua e as cervejas são diferenciadas por sua
qualidade. Os monges são conhecidos por sua produção de queijo e outros
produtos também. Visite esse site que vende diversos produtos de Abadias.
O vídeo do lançamento com o
monge, e sua roupa característica dos trapistas, abrindo o barril da forma
antiga e tradicional com um martelo e a torneira. Foi no dia 01/07/2012.
O que o canto gregoriano dos
monges tem a ver com a Gregorius eu não sei. Eles devem cantar lá na abadia austríaca. Mas clica na música e entra no clima monástico. http://www.youtube.com/watch?v=vlE-OwC7o1A
Uma curiosidade é que existe
também outro rótulo, Benno, do mesmo mosteiro, de uma cerveja mais clara no estilo Belgian Ale. Os
nomes são referência a abades antigos do mosteiro. A venda das cervejas será um
dos recursos para a reforma que é pretendida na igreja. Eles também vendem
licores e queijos. Visite o site deles http://www.stift-engelszell.at/cmsimple/
Vamos para a cerveja
A AVALIAÇÃO TÉCNICA
Garrafa 330ml. ABV 9,7% Estilo: Belgian Dark Strong Ale
Aos olhos: Cerveja cor âmbar
escuro, com boa formação de espuma. Turva. Creme bege. Colarinho persistente. Sedimentos no fundo do copo.
Ao nariz: Caramelo e mel.
À boca: Os maltes tostados com leve adocicado, amargor equilibrado, carbonatação alta, textura aveludada. Toffe caramelo e mel. Aquecimento proveniente do álcool.
Algumas opiniões e sensações: Quando olhamos para o copo já estamos esperando que os maltes terão a prioridade nessa trapista. Os aromas é que achei modestos. Se não me engano é utilizado mel na produção desta cerveja, mas é coisa de pesquisar. A cerveja tem um visual bonito no copo. Ela entrega o produto característico de uma cerveja de seu estilo. O sabor de caramelo é a principal contribuição dos maltes. Possui um bom drinkability apesar da graduação alcoólica alta. Não possui muita personalidade, mas certamente é uma cerveja agradável. Poderia ter notas mais frutadas, as leveduras são acanhadas.
Essa cerveja com um queijo da abadia austríaca deve ficar interessante. Se os queijos tiverem mais personalidade que a cerveja será melhor :)
POST SCRIPTUM
Segundo o blog "The Brtish Guild of Beer Writers" , a Gregorius utiliza mel da região do mosteiro e leveduras de vinho da Alsáscia. Explicada questão das leveduras, a carbonatação alta e o tanto de mel percebido.
POST SCRIPTUM
Segundo o blog "The Brtish Guild of Beer Writers" , a Gregorius utiliza mel da região do mosteiro e leveduras de vinho da Alsáscia. Explicada questão das leveduras, a carbonatação alta e o tanto de mel percebido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário