Esse terceiro post de avaliação segue na busca em obter a minha visão em contraditórias análises vistas na internet para algumas cervejas. Algumas na mesa do bar também. Ouvimos coisas muito boas e outras em direção totalmente oposta. Na sua maioria nacionais. Aqui vocês podem ver a primeira e a segunda
Essa cerveja foi produzida com
uma proposta interessante. A receita foi escolhida através de uma degustação
e votação. A receita vencedora, de um cervejeiro caseiro, foi produzida em uma
cervejaria para comercializá-la. Muito bem, projeto legal. Vocês podem conhecer
mais sobre isso no site da Barco.
A Kings e Queens foi produzida na
Saint Bier (Forquilinha, SC)
Vamos ao copo.
Garrafa 355ml Álcool: 5,8% ABV Estilo: Sem
estilo definido
Aos olhos: Bonita cerveja cor âmbar. Turva. Com boa formação de
espuma. Sem persistência da espuma.
Ao nariz: Aroma caramelo, muito pouco cítrico e terroso. Nada mais.
À boca: O malte é o que se percebe em primeiro plano. O nível de diacetil
compromete a cerveja. Baixo amargor. Álcool não é agressivo. Cerveja macia e
final leve defumado e doce. Corpo médio/leve.
Algumas opiniões e sensações:
Esperava uma cerveja complexa
como dizia a propaganda. Não tive uma boa experiência na degustação. Quando
coloquei no copo me pareceu uma bela cerveja. Depois decepcionou. Não reteve a
espuma e daí pra frente foi ruim. O defumado é suave e não coloca a
complexidade esperada. Fiquei sem entender a cerveja. O álcool ficou perdido em
uma cerveja que teria um potencial se melhor desenhada. Uma boa ideia de negócio,
no todo parece que são profissionais. Tem uma história legal para a cerveja,
irreverência, humor. O produto e o que envolve externamente foi bem pensado
para a proposta. Ficou devendo na complexidade que promete. A cerveja tem que
contar sua história também no líquido. O nível de diacetil foi o que se destacou na
cerveja. Uma pena. Não sei se os idealizadores chegaram ao produto que gostariam
junto à cervejaria que produziu. Quem sabe nos próximos lançamentos esse
cuidado com o produto final seja maior. Afinal de contas é errando que se
aprende.
Nenhum comentário:
Postar um comentário